Pastor e Irmão de Nicky Cruz assassinado

O Pastor Pentencostal Francisco Cruz Velázquez dedicou sua vida servindo e resgatando necessitados de reabilitação, dado-lhes alternativas paa superar a dependência. Um dos muitos que ele ajudou, tirou sua vida, sufocando-o.

O pastor do movimento pentecostal La Roca, Francisco Cruz Velázquez, 74, foi encontrado morto na tarde de quinta-feira, no porta malas do seu carro no setor rodoviário Asturianas #914, Humacao, nas margens de um rio, informou o diretor do Corpo de Investigação Criminal (CIC), em Humacao, Juan Torres.

O falecido era irmão do Reverendo Nicky Cruz, que ganhou fama por ser membro de uma gangue em Nova Iorque, e cuja vida foi transformada pelo Evangelho.

O septuagenário foi dado como desaparecido por sua esposa, Maria Claudio Roque. Ela não soube mais dele desde às 5h20, quando ele deixou a sua residência no bairro Collor Hoyo Frio, em Las Piedras. Ele foi acompanhado por um dos jovens que ajudou a reabilitar no La Roca Christian Center, que lhe pediu ajuda para o conduzir a um posto de gasolina, porque tinha acabado o combustível de seu veículo.

Ontem, por acaso, a polícia a localizou o veículo do reverendo estacionado ao lado de um rio.
Um cidadão incomodado com o indivíduo que tinha alegadamente raptado o reverendo, porque ele estava escalando a sua casa, estava indo em direção a Astúrias, para denunciá-lo. No caminho, ele viu um um carro fora da estrada, mas correu para se esconder em um arbusto.

Quando os policiais chegaram ao local encontraram sangue no carro e as chaves na fechadura da mala. Abriram e encontraram o corpo de Cruz Velázquez.
De acordo com a cena, os policiais acham o homem foi morto em outro lugar e depois levado para ser colocado na mala do carro, onde dois bandidos queriam queimar-lhe para apagar todas as provas do seu crime.

Torres revelou que ao lado do veículo foi recuperado, como prova um galão de gasolina. O corpo do pastor, que tinha um cinto amarrado em volta do pescoço, tinha hematomas em diversas partes do corpo e lacerações na parte inferior das costas.
"Ele morreu aparentemente por estrangulamento, pois tinha um cinto ao redor do pescoço", disse Torres.

Os detetives identificaram Jomar Otero Rivera como o suspeito dos fatos, já que foi a última pessoa a ser vista com ele e, depois, na cena em que seu corpo foi localizado.
Este sujeito aparece fichado na polícia em 23 de setembro de 2008, sob a acusação de apropriação ilegal.

Ele tem como sinal uma tatuagem de uma lágrima no osso malar esquerdo.

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