sexta-feira, 28 de março de 2008

CHAME POR JESUS

Quando se sentir só, clame este nome.
Quando for chorar, chore diante Dele.
Quando parecer que tudo acabou, lembre-se da Rocha.
Quando for ferido, deixe que Ele te sare.
Em todas as circunstâncias da sua vida não se esqueça que Ele está com você e principalmente que Ele te ama e deu a vida Dele para que você pudesse viver.
Seu Nome é JESUS.
Você é especial, sempre, creia nisso.

A sua vitória e felicidade é a minha felicidade e vitória sempre e eternamente.

A importância de uma mulher

Na vida do seu marido

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra. Considerando a sua vida casta, em temor”.Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.”(1 Pe 3.1-2; 3.7)
Vejam a importância que Pedro destacou às mulheres!
Bem diz um ditado secular que ao lado de todo grande homem tem uma grande mulher.
A mulher casta, pura e temente a Deus é responsável pelo seu marido, caso ele venha a cair, a estar sem comunhão com Deus, a estar em desobediência à Palavra de Deus. A definição de “porte”, citado na carta, é: “postura, atitude, procedimento, comportamento, maneira por que alguém se apresenta”. Igualmente é dito que “Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com suas mãos.”(Pv 14.1).
A mulher, apesar de ter conquistado independência e muitos direitos que não tinham antes, é considerada um vaso mais fraco, não no sentido de fraqueza, e sim de sensibilidade, fragilidade, pela própria natureza pela qual foi criada por Deus, pra ser ajudadora, companheira, a parte emocional, emotiva na família, e MÃE!!!
É tão importante para os olhos do PAI, que se o homem não a tratar bem, e com respeito, até suas orações não são ouvidas por Deus, não importando se este homem é um pastor, apóstolo, bispo, missionário, ou não tenha cargo algum.
Esta reflexão é uma homenagem a todas nós, MULHERES (mesmo já tendo passado a data comemorativa no calendário) que tiveram, tem ou terão seus maridos!
É também um alerta, uma forma de ajudar aos que foram maridos, são maridos ou serão maridos.
Paz!


Fonte

terça-feira, 25 de março de 2008

COMO ZEBRA NO MEIO DE CAVALOS

"E ela disse a seu marido:
Tenho observado que este que passa
sempre por nós é um santo homem de Deus"
(2 Reis4":9).

A vida do cristão deve ser diferente das demais que, alheias ao Senhor, andam em conformidade com o mundo. Deve assemelhar-se às zebras que andam entre cavalos. Quando ele não pode ser distingüido dentre os demais, é como uma zebra albina. Ela é realmente uma zebra, seus pais são zebras, sabe que é uma zebra por dentro, mas para todos que a vêem, pelo lado de fora, não parece diferente de cavalos.

Como temos nos portado no mundo em que vivemos? Como filhos de Deus, temos agido como tais? Estamos conscientes de que o nosso testemunho é importante para que o nome do Senhor seja engrandecido e também para que outros encontrem o caminho da salvação e da vida eterna? De que adianta eu ser um filho de Deus se ninguém percebe isso nas minhas atitudes? Como abençoar vidas se, como luz do mundo, ando mais apagado que um balão japonês poucos minutos depois de aceso? A melhor maneira de proclamarmos as verdades do Evangelho e a bênção de servir a Deus é viver de tal maneira que o brilho do Senhor seja notado por todos que nos conhecem.

sábado, 22 de março de 2008

O Que Era o Espinho na Carne de Paulo?

"E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).

Há muitas especu-lações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa.

Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui:

* Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisa-mos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.

* Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.
* O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!

por Dennis Allan

quinta-feira, 20 de março de 2008

Eu também insisto em dizer: Jesus Cristo está vivo

Hoje é Sexta-Feira Santa...
Para muitos, Jesus está morto.
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pe 1.3).
A foto acima é da tradicional entrada do túmulo de Jesus em Jerusalém. Ninguém tem certeza absoluta do local da sepultura de Jesus. Para os cristãos evangélicos, pouco importa saber o exato local onde Jesus foi sepultado. O que vale mesmo é saber que ele ressuscitou. Não cremos no Cristo morto, mas no Cristo que morreu e ressuscitou e que está vivo para sempre.
Há um interesse velado em esconder a ressurreição de Jesus. "Coincidentemente" nas proximidades da semana santa é comum, como aconteceu mais uma vez esse ano, lançarem reportagens ou apresentarem "provas" que neguem o fato histórico da ressurreição de Jesus. Na sexta-feira santa tudo pára, é feriado, dia santo, mas no domingo da ressurreição tudo é comum. Quem tem interesse nisso? Não se pode falar da morte de Jesus, sem falar de sua ressurreição, pois ambos os fatos são igualmente importantes e se complementam. Jesus "foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4.25). Jesus ressuscitou para nos declarar justos.
O diretor Mel Gibsom no filme A Paixão de Cristo, procurou mostrar as últimas 12 horas da vida de Jesus. Pessoas choravam aos prantos ao assistirem o filme, por verem tanto sofrimento e o "fim" tão cruel de uma pessoa tão boa. Conheço pessoas que assistiram o filme e choraram muito, mas continuam as mesmas. Jesus não morreu para ser alvo de nossa clemência, pois morreu espontaneamente por causa dos nossos pecados. O choro deve ser por nós mesmos, não por ele. Jesus morreu, sim. Graças a Deus que ele morreu na cruz do Calvário em nosso favor. Sem isso, estaríamos todos banidos eternamente da presença de Deus. Agora, há uma porta aberta para o perdão dos pecados e a vida eterna em Jesus Cristo. Jesus morreu na cruz por nós, mas isso não foi o fim.
Jesus está vivo. Ele ressuscitou. Quando o apóstolo Paulo anunciava o Evangelho de Jesus fazendo a defesa da fé, ele insistia em dizer que Jesus morreu, mas que agora está vivo (At 25.19). Nós, cristãos evangélicos, também precisamos insistir em dizer que Jesus está vivo. Esta mensagem deve ser anunciada sempre, ela é fundamental para a nossa fé, pois se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação e a nossa fé. Além disso estamos mentindo em nome de Deus ao dizer que Ele ressuscitou a Cristo dentre os mortos quando isso não aconteceu. Se Cristo não ressuscitou, não temos perdão dos nossos pecados, seremos punidos eternamente, e aqueles que morreram crendo na ressurreição de Jesus estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos. Ele está vivo.

por Antonio Francisco

Fonte

sexta-feira, 14 de março de 2008

QUANDO DEUS SE CALA

Já enfrentei muitas lutas, nem pense em passar pelo que já passei. Ufa!
Hoje eu olho para trás e digo:
- Graças a Deus, o vendaval passou!
Mas, de todas as lutas pelas quais já passei, a maior, a mais intrigante, a mais dolorosa, é exatamente aquela que é o tema deste capítulo: quando Deus se cala!
O silêncio de Deus nos apavora! Mete medo. Faz desesperar.
- Por que Deus fica quieto quando mais chamamos por Ele?
Já ouviu alguém fazer esta pergunta? Claro que sim. Você consegue se lembrar de quando fez esta pergunta?
Sentir-se abandonado traz um calafrio na alma, provoca insegurança. O que dizer da mãe aflita, orando, jejuando, clamando pelo filho desviado… e nenhuma resposta vinda do céu?
O que dizer do profeta que matou 850 profetas, que disse: segundo minha palavra, não chove mais… Agora, dentro de uma caverna, esperando um “carinho de Deus”, um “mimo de Deus”, esperando o Deus dos Milagres no barulho do trovão… e, de repente… nada, silêncio.
Psiuuuuuuu! Vem o vento que derruba, o furacão… E, de repente… nada, silêncio.
PSiuuuu! Aí vem o inusitado, o inesperado… uma brisa… simples… quase não balança os cabelos ondulados, caídos sobre os olhos… não move nem poeira… mas, lá na brisa… vem a resposta…
O que dizer de Jesus… na cruz… Seus nervos se contraindo, Seus olhos cobertos pelo sangue que descia pelas pontas dos espinhos na fronte, o tétano correndo-Lhe as veias, a falta de ar devida ao peso do corpo pendurado no madeiro?
Um momento de devaneio, e Ele chama… por Quem mesmo? Por João? Não.
Pelos anjos? Não. Pela mãe? Não. Ele chama pelo Pai. AquEle que junto com Ele transformavam-se em UM.
Aonde está o Pai? Porventura subiu nas asas de um querubim e voou nas asas do vento, como fez em favor de Davi? Não. Veio pela brisa da caverna? Não.
O que aconteceu mesmo? Ah, Ele virou as costas, não foi? Sim, quem sabe virou as costas e tapou os ouvidos. Porque não amava Jesus? Não amava Seu Filho? Não tinha poder de libertá-Lo?
Sabemos que Ele amava Jesus, e que também tinha poder para livrá-Lo. Porque não o fez?
Deus não ousou olhar para Jesus naquela hora, pois, se olhasse, Ele destruiria a Terra, destruiria os homens, arrancaria Seu filho da cruz.
E o resultado? Não seríamos salvos, estaríamos eternamente condenados. Deus calou-Se para que o sangue de Cristo falasse mais alto. E agora este sangue ecoa por toda a eternidade…
Deus Se cala, e não responde, para não tirar a nossa bênção. Faz parte do projeto do Senhor, faz parte do sonho. Ele fica em silêncio para que nós falemos, oremos, clamemos. Enquanto isso, Ele está olhando, cuidando, guardando, mesmo um jota e um til. E, no momento certo, Ele vai gritar, vai bradar, o Seu alarido vai soar. No momento dEle. Está na agenda divina: dia tal EU vou falar com Meu filho(a), antes disso, se EU lhe falar, ele vai perder a bênção.
Aguarde! Em breve a sua vitória chegará completa, e o que hoje é miséria, será transformado em abundância.

quarta-feira, 12 de março de 2008

SALMO 23, DE UM JEITO DIFERENTE...

O Senhor é o meu pastor;
- Isto é relacionamento!
nada me faltará.
- Isto é suprimento!
Deitar-me faz em verdes pastos,
- Isto é descanso!
guia-me mansamente a águas tranqüilas.
-Isto é refrigério!
Refrigera a minha alma;
- Isto é cura!
guia-me pelas veredas da justiça,
- Isto é direção!
por amor do Seu nome.
-Isto é propósito!
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte,
- Isto é provação!
não temerei mal algum,
- Isto é proteção!
porque Tu estás comigo,
- Isto é fidelidade!
a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
- Isto é disciplina!
Preparas uma mesa perante mim na presença
dos meus inimigos,
- Isto é esperança!
unges a minha cabeça com óleo,
- Isto é consagração!
o meu cálice transborda.
-Isto é abundância!
Certamente que a bondade e a misericórdia me
seguirão todos os dias da minha vida,
- Isto é benção!



quinta-feira, 6 de março de 2008

TENTAÇÕES DE UM PASTOR RENOVADO E...

... O RANÇO DE UM PASTOR VELHO


Não existe título mais honroso do que o de Homem de Deus. De acordo com as Escrituras, não é qualquer pessoa que faz jus a ele. O livro de I Reis, no capítulo 13, relata a experiência de um homem de Deus, oriundo de Judá e que teve o ápice de seu ministério em Betel, nos dias do rei Jeroboão I, de Israel, que tornará o lugar num terrível centro de idolatria.

O autor de I Reis não declara o nome do profeta, porém, em trinta e dois versículos do capítulo 13, faz quinze referências a ele como homem de Deus. Verdadeiros homens de Deus não se preocupam com o sucesso para seus nomes, mas que o Nome de Deus seja engrandecido.

Deus quer usá-lo como homem de Deus! Homens de Deus são obedientes, ousados e corajosos. O Senhor enviou seu profeta de Judá com ordens muito específicas para profetizar contra o altar de Betel. Sua missão foi bem sucedida e causou tremendo impacto na vida do rei e do povo do lugar. Deus utiliza homens de Deus para realizar grandes feitos. Porém, o profeta de Judá caiu numa cilada e desobedeceu as ordens do Senhor. Exatamente no verso 19, quando desobedecia ao comando do Senhor, ocorre a única referência ao profeta como um simples homem. A desobediência reprime a ação do sobrenatural.

Todo pastor renovado precisa cuidar-se! O rei Jeroboão ofereceu recompensas ao profeta, mas este recusou (vs. 7,8). O auxiliar do profeta Elizeu não resistiu a esta tentação, caiu em pecado e herdou a lepra de Naamã (IIRs 5:20). Paulo e Barnabé quase que foram adorados em Listra, como Júpiter e Mercúrio. Sendo homens de Deus, recusaram-se prontamente e pagaram um preço por isso (Atos 14). O texto de I Reis 13 descreve bem como um pastor usado por Deus pode ser tentado a perder o rumo. O sucesso pode embriagar a alma!

Todo homem de Deus precisa precaver-se contra o espírito de engano. I Reis 13 conta do profeta velho que enganou o homem de Deus. Que Deus tenha misericórdia dos profetas velhos! Qual a diferença de “velho” e “antigo”? Um profeta velho é alguém que perdeu toda capacidade profética, está sucateado, execrado das funções, sem autoridade profética. Daniel exerceu seu ministério profético até a longevidade e Moisés, até os 120 anos de idade, mas nunca foram profetas velhos!

Cuidado com os profetas velhos! São profetas que se deixam usar pelo espírito de engano. Estão fora de combate, mas prezam pelas aparências. O profeta velho de I Reis 13 não poupou esforços para subir em sua montaria, procurar o homem de Deus e mentindo, traze-lo para sua casa. Interessante que a velhice do profeta velho não o impedia de cavalgar, mas de profetizar. Profetas velhos gostam de prestígio, dos melhores lugares, de serem vistos pelos homens.

Concluo esta mensagem afirmando que há dois caminhos para se escolher no ministério pastoral: o de homem de Deus ou o de profeta velho. Homens de Deus são renovados pelo Senhor, obedientes, ousados e corajosos. Opte por este caminho.
Paulo Rogério Petrizi

domingo, 2 de março de 2008

Maria, mãe de Jesus

Maria, a virgem, mãe de Jesus. Todas as informações a seu respeito, somente as Escrituras é que no-las dá. Diz ela que no sexto mês após a concepção de João Batista foi enviado o anjo Gabriel a Nazaré, cidade ou aldeia da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, que ali morava, desposada com um carpinteiro de nome José, Lc 1.26,27, reconhecido como descendente de Davi. Não se diz que a virgem também o fosse; muitos acreditam que também pertencia à mesma linhagem, porque, diz o anjo, que o filho que ia nascer dela receberia o “trono de seu pai Davi”, e que “foi feito da linhagem de Davi, segundo a carne”, Rm 1.3; 2Tm 2.8 cp. At 2.30.

Além disso, a opinião de muitos doutores é que a genealogia de Cristo, como a dá em Lucas, Lc 3.23-38, é pelo lado materno, vindo de Eli, que se supõe ser o pai dela. Como quer que seja, o anjo Gabriel saudou a Maria, dizendo: “Salve! Agraciada; o Senhor é contigo”, anunciando-lhe que ela teria um filho a quem deveria chamar Jesus. “Este sra grande, será chamado Filho do Altíssimo; Deus o Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai, ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”, Lc 1.32,33. Quando Maria perguntou como se faria isso, visto não conhecer varão, o anjo lhe respondeu: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”, Lc 1.35. Estas declarações revelaram a Maria que ela foi escolhida para ser a mãe do Messias. Com humildade, aceitou a honra que Deus misteriosamente lhe concedia. Para seu conforto o anjo Gabriel a informou de que a sua parenta Isabel ia também ser mãe, pelo que Maria se apressou a caminhar para as montanhas a uma cidade de Judá, onde moravam Zacarias e sua mulher Isabel. À sua entrada Isabel cientificou-se da honra que ia receber e por uma inspiração de momento proferiu o cântico de louvor. Por sua vez, Maria entoou o hino de graças denominado “A Magnífica”, Lc 1.46-55. Isto nos dá a entender a profunda piedade e a solene alegria com que estas santas mulheres contemplaram o poder e a graça de Deus que por seu intermédio ia realizar as antigas promessas feitas a Israel, e trazer a salvação ao mundo. Maria permaneceu em casa de Isabel até pouco antes do nascimento de João Batista, e voltou para Nazaré. Revelada que foi a origem de sua concepção, a José por meio de um sonho, quando ele pensava em deixá-la secretamente, Mt 1. 18-21. Deus ordenou-lhe que a recebesse por mulher, e que ela teria um filho que se chamaria Jesus, porque ele salvaria seu povo dos pecados deles, Mt 1.24,25, em virtude do que havia dito o Senhor pelo profeta Isaías que ele nasceria da uma Virgem; José obedeceu reverentemente; recebeu-a por mulher, e não a conheceu enquanto não deu à luz ao seu primogênito, e lhe pôs por nome Jesus, Mt 1.24,25. Pelo casamento, a Virgem ficou abrigada de más suspeitas e o filho que lhe nasceu foi tido como filho de José, segundo a lei, e como tal herdeiro de Davi. O nascimento deu-se em Belém. Um decreto de César Augusto ordenou que todo o mundo se alistasse, em virtude do qual, José teve de ir à cidade de Davi, como seu descendente, acompanhado de sua esposa Maria. Não encontrando lugar na hospedaria foram obrigados a abrigar-se em uma estrebaria. Ali nasceu Jesus; sua mãe o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, Lc 2.7. Com reverente e confiante assombro, Maria ouviu a narração dos pastores, relatando a visão dos anjos e o cântico que tinham ouvido, anunciando paz ao mundo pelo nascimento do Salvador. Portanto ela ainda não sabia que seu filho era Deus que se fez carne; apenas sabia que ele ia ser o Messias, e com verdadeira piedade esperava que Deus lhe desse luz sobre a missão de seu filho. No quadragésimo dia depois de nascido o menino, José e Maria o levaram a Jerusalém para o apresentarem diante do Senhor e oferecerem no templo o que a lei ordenava às mães, Lv 11.2,6,8. Os animais oferecidos deviam ser um par de rolas, ou dois pombinhos, indicando as humildes condições da família. Ao apresentarem o menino no templo, encontraram o velho Simeão que se regozijou pelo nascimento do Messias, porém profetizou a sua mãe que ela teria grandes dores e tristezas pelo que a ele havia de acontecer, Lc 2.35. Parece que, depois disto, José e Maria voltaram para Belém, Mt 2.11. Ali foram ter os magos do oriente que vieram adorar a Jesus, Mt 2.1-11. Em seguida o casal fugiu para o Egito levando o menino, regressando mais tarde para Nazaré em obediência a instruções divinas. Ali deveria ele dedicar-se à educação do filho da promessa que lhe havia sido confiado, e cujo futuro era objeto de constante cuidado.

Um dos traços do caráter de Maria desenha-se quando o menino tinha doze anos. Piedosamente em companhia de seu esposo, ia anualmente a Jerusalém por ocasião da festa da páscoa, Lc 2.41, se bem que as mulheres não estavam sujeitas a esta obrigação, Ex 23. 17. Com igual piedade, José e Maria levaram consigo o menino, logo que ele atingiu a idade, quando era costume que as crianças deveriam comparecer ao templo. A sua demora na casa de Deus e as suas palavras na discussão com os doutores, foi motivo de causar maior espanto a seus pais. “E sua mãe conservava todas estas palavras no seu coração”, Lc 2.51. Maria ainda não havia compreendido toda a grandeza real de seu filho, nem de que modo realizaria a sua missão. Com reverência e cheia de confiança ia cumprindo o seu dever, educando o menino para o serviço de Deus, o que ela realmente fez enquanto ele esteve debaixo de sua autoridade. Se os “Irmãos do Senhor” eram, como é provável, filhos de José e de Maria, nascidos depois que Jesus apareceu, Maria deveria ter sido mãe de grande família. O evangelho também fala das irmãs de Jesus, Mc 6.3. Nada mais se diz a respeito te Maria até ao princípio do ministério público de Jesus.

Aparece então nas bodas de Caná de Galiléia, Jo 2.1-10. Evidentemente regozijou-se em ver que seu filho assumia as funções do oficio messiânico, e, sem reservas, creu nele. Imprudentemente, porém, ela pretendeu dirigir os seus atos, o que provocou da parte dele uma repreensão respeitosa. Maria devia compreender que, na sua obra, ela participava apenas como sua companheira. Na qualidade de filho, prestava-lhe reverência, porém na qualidade de Messias e Salvador ele só a poderia ter como discípula, precisando igualmente, com os demais, a salvação que ele veio trazer ao mundo. Verdade semelhante se repete em outra ocasião quando ela aparece, Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21. No grande dia das parábolas, estando ele ensinando o povo, Maria e os irmãos de Jesus desejavam vê-lo, talvez com o intuito de afastá-lo dos perigos que a oposição lhe criava. Respondendo, fez notar que as relações espirituais entre ele e seus discípulos eram mais importantes do que os laços de família. “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã e mãe”, Mt 12.50. Enquanto Cristo prosseguia em seu ministério, sua mãe e seus irmãos, parece que continuavam a morar em Nazaré.

No ato da crucifixão, aparece Maria com outras mulheres, perto da cruz. Ao contrário dos irmãos de Jesus, Jo 7.5, ela sempre creu na missão salvadora de seu filho, e por isso não é de estranhar que o acompanhasse ate a última e fatal jornada a Jerusalém.

Dominada pelo amor de mãe, e pelos afetos de um discípulo, contemplou-o pregado à cruz e nesta hora de suprema angústia, ele dirigiu-lhe a palavra entregando-a aos cuidados do amado discípulo João, que desde essa hora a levou para sua casa, Jo 19.25-27. Depois da assunção de Jesus, ela se encontra, na companhia dos apóstolos no quarto alto de Jerusalém, At 1.14, e nada mais nos diz a Escritura a seu respeito. Não se sabe, quando e de que modo morreu. O seu túmulo vê-se no vale de Cedrom, mas não se pode crer na sua legitimidade, por falta de bons testemunhos. Há muitas lendas a respeito de Maria, nenhuma, porém, digna de fé. A Escritura apresenta-a como simples modelo de fé e de piedade.

Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis